O céu ficou cheio e quem lá entrava eram só os que morriam de forma violenta.
Chegou então o Mário Jardel e pediu ao S. Pedro para entrar.
– Mas diz lá, como morreste tu Jardel? – perguntou o S. Pedro.
– Olhe, cheguei a casa e reparei que a Karen estava toda suada e um pouco assustada, aí eu vi logo que ela estava me enganando. Procurei o gajo por todo o lado e acabei encontrado o fulaninho pendurado todo nu na varanda. Peguei num martelo, dei-lhe nos dedos e estatelou-se todo no chão.
Não satisfeito, dei-lhe com o frigorifico em cima, depois com o desgosto peguei numa e arma e pronto… suicidei-me.
– Está bem podes entrar… Venha o próximo. – disse o S. Pedro.
E entrou o João Pinto.
– Olhe, eu estava na minha casa em Cascais a tomar banho quando de repente entrou uma abelha, eu aflito a fugir tropecei na toalha, cai da varanda, mas ainda me agarrei no parapeito do vizinho de baixo, que em vez de ajudar, foi buscar um martelo, deu-me nos dedos e caí, mas nem fiquei muito mal. O pior foi depois quando olhei para cima e vi um frigorífico a cair e pumba, em cima de mim.
– Está bem, está bem, isso é uma morte violenta, podes entrar.
– E tu, morreste de morte violenta? – perguntou S. Pedro ao próximo, que era o Santana Lopes.
– Então não? Já viu o que é cair do 12º andar dentro dum frigorífico?…