Há bué da tempo, havia uma garina, cujo cota já tinha esticado o pernil, e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas.
Cinderela parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar uns faxes. Perante tal desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes.
E então que Cinderela toma conhecimento da alta desbunda que ia acontecer. A garina curtiu a ideia mas as chavalas cortaram-lhe as bases. Depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana. Ela ficou uma verdadeira febra!
No entanto, só podia afiambrar-se de tal cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi pra borga sempre a abrir. Ao entrar, topou um man cheio de papel que era bom como milho e que também a galou.
Passou-se dos carretos! Desbundaram toda a noite até que, ao ouvir das 12, ela se axandrou e teve que bazar. O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cindy.
No dia seguinte com uma alta fezada andou à procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, para ganda desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam dar o nó.
Mas mesmo assim, a garina e o chavalo foram bueréré de felizes!!!