Uma estória (quase) real

Estavam perdidos na floresta um hindu, um judeu e o Pinto da Costa. Ao cair da tarde, os três encontraram uma casinha modesta perdida por ali. Aproximaram-se e bateram à porta. Atendeu um senhor de certa idade:
– Pois não?
O judeu, adiantando-se começou a explicar o caso:
– Sabe? Estamos perdidos e a noite está caindo! Seria possível passarmos aqui a noite e de manhã continuamos a procurar a saída desta floresta?
– Tudo bem! Só tem um problema: o espaço aqui na casa só dá para dois. Algum de vocês vai ter que dormir no celeiro.
O hindu prontificou-se:
– Vou eu. Não há problema algum. E foi-se. E os outros entraram…
Dai a dez minutos:
– Toc! Toc! Toc! Foram atender e encontraram o hindu:
– Sabem o que é? Não haveria nenhum problema em dormir no celeiro, mas é que há lá uma vaca que para mim é um animal sagrado. Eu não posso dividir o mesmo local com a vaca, pois consideramos isso um desrespeito.
O judeu prontificou-se:
– Tudo bem! Eu vou dormir no celeiro. E foi-se. E os outros entraram…
Dai a dez minutos:
– Toc! Toc! Toc! Foram atender e encontraram o judeu:
– Sabem o que é? Não haveria nenhum problema em eu dormir no celeiro, mas é que há lá um porco que para nós é um animal impuro. Eu não posso dividir o mesmo local com o porco, dadas as minhas convicções.
O Pinto da Costa prontificou-se:
– Tudo bem! Eu vou dormir no celeiro. E foi-se. Os outros entraram…
Dai a dez minutos:
Toc! Toc! Toc! Foram atender. Eram o porco e a vaca!