- O verdadeiro condutor de Lisboa, nunca usa os piscas. Pode denunciar as suas intenções.
- Em nenhuma circunstância se deve deixar uma distância segura entre o nosso carro e o da frente, sob pena do espaço ser ocupado por outro condutor colocando-nos numa situação perigosa.
- Atravessar dois traços continuos é considerado "acompanhar o ritmo do trânsito"
- Quanto mais se acelerar ao passar um sinal vermelho, menor é a probabilidade de se ter um acidente.
- Nunca se pôr à frente de um carro antigo que necessite de arranjos. O condutor não tem nada a perder
- Travar: acção que deve ser feita o mais tarde possível de forma a que o ABS funcione. (uma sapatada relaxada no pedal do travão deverá ser suficiente). Quem não tiver ABS tem sempre uma oportunidade para esticar as pernas.
- Os sinais de obras aparecem sempre depois de se ter passado a ultima saída em que se podia evitar o trânsito.
- Os novos sinais electrónicos de trânsito não estão lá para fornecer indicações uteis, mas apenas para dar um ar high-tech a Lisboa e distrair-nos de forma a não vermos o carro da GNR que está nas redondezas…
- Nunca ultrapassar pela esquerda quando se pode passar pela direita. É uma boa forma de se assustar as pessoas que entram na autoestrada.
- Os limites de velocidade são números arbitrários, dados apenas como sugestões e aparentemente não são aplicáveis nas areas urbanas durante a hora de ponta.
- Não existem atalhos durante as horas de ponta.
- Reduza sempre a velocidade quando vê um acidente ou alguém a mudar um pneu.
- Todos pensam que têm carros melhor que o seu, em especial taxistas e condutores de camiões.
- É uma tradição buzinar para os condutores que não avançem quando o semáforo fica verde.
- Nunca avançe num sinal verde sem olhar primeiro para a esquerda e para a direita.
- Não esqueça que o objectivo de qualquer condutor lisboeta é chegar ao seu destino em primeiro, independentemente dos meios.
- As verdadeiras alfacinhas podem vestir as meias e pintar os lábios em filas de "para arranca".
- A chuva, o gelo e o nevoeiro não são motivos para ignorar qualquer uma das regras, mas sim uma maneira de garantir a sobrevivência dos bate chapas, dos ferros velhos, das seguradoras e dos vendedores de automóveis.